Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
terça-feira, 12 de junho de 2007
LEITURA DE JORNAIS
O que mais gostei ontem - do artigo de José Manuel Fernandes, director do Público, sobre o congresso de directores de jornais. Retiro a informação do lead/destaque: "E uma certeza: a crise da imprensa escrita só se resolve mudando de paradigma e passando a vê-la como a marca da fiabilidade das notícias que circulam no papel, na net ou nos telemóveis da geração i-pod". Uma descoberta: os leitores da internet lêem textos mais longos que na imprensa em papel, pois não se apercebem logo da dimensão do texto.
O que mais gostei hoje - do texto de despedida do provedor do leitor do Diário de Notícias, José Carlos Abrantes. Após uma intervenção de três anos (e que eu comentei aqui por várias vezes), escreve duas páginas assinalando uma espécie de pontos fortes e pontos fracos do jornalismo. De modo diferente de outros provedores do leitor que passaram por aquele jornal, não sai a zurzir na redacção. Ao actual jornalismo do DN chama-lhe hibridismo: "procura satisfazer leitores mais exigentes e tenta abrir as suas páginas a novos leitores". Bela atitude pedagógica!
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1 comentário:
O tempo passa mesmo a correr. Nem dei pelos três anos!
Não li o José Carlos Abrantes tanto quanto gostaria, porque sou mais leitor do PÚBLICO do que do DN.
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