domingo, 29 de julho de 2007

CINEMA NO INATEL


Ontem, começou a época de cinema do Inatel. É o sexto ano que o Inatel organiza um ciclo com filmes que mais marcaram o ano.

Esta é, a meu ver, a escolha mais popular e mais mainstream, para não enfatizar a ideia de mais fraca.

A abertura deu-se com o terceiro filme da história do Pirata das Caraíbas, escolha destinada a atrair os mais jovens, como se viu na bancada. O filme começou a ser exibido apenas às 22:20, pois desde as 21:45 o ecrã projectava apresentações dos filmes do ciclo, o que motivou uma enorme vaia. Além de que a qualidade da imagem era péssima.

No intervalo, Mário Augusto, jornalista que tem dedicado muita atenção ao cinema, em especial o americano, justificava-se com a luz da lua cheia como responsável do pouco brilho da imagem. Como se nos outros anos a lua cheia não existisse! O mesmo jornalista, possivelmente responsável pelas escolhas cinematográficas, disse ir pedir ao Inatel que as sessões de apresentação dos próximos filmes fosse mais curta, como se estas coisas sejam assim resolvidas.

Os frequentadores dos ciclos do Inatel são pessoas adultas (na sua maioria) e com hábitos cinematográficos. Não precisam de pedagogos mas apenas ver um filme num ecrã grande, aproveitando bem o calor da noite.

Para além desta pedagogia, o Inatel inovou noutro sentido: os jantares temáticos. Ou seja, quem quiser jantar enquanto vê o filme, pode fazê-lo, pois há um espaço no topo da bancada com restaurante. Nada tenho contra a novidade, mas, além das pipocas, o filme passa a ser acompanhado com odores de comida e barulho de talheres nos pratos. Isto sem contar com os aviões, que passam quase por cima das cabeças dos espectadores, a caminho do aeroporto. Nas opções disponíveis, o aroma das árvores vem depois.

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