Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
MODA
As indústrias culturais, desde a produção à recepção, estão identificadas com a moda, a qual significa novidade, distinção, originalidade, dinamismo, beleza e realização pessoal.
Estar na moda quer dizer modernidade, acompanhar as correntes mais recentes. A moda pressupõe o seu contrário, o estar fora de moda, o antiquado, a estética obsoleta.
A moda, nas indústrias culturais, aposta na renovação, na colocação permanente de novos produtos, modelos ou estéticas. A sociedade de consumo assenta nesta regra. Lipovetsky (1988) fala de sedução, espectáculo e personalização.
Mas também de new look, narcisismo, corpo reciclado, hedonismo, individualismo. E silhueta (Lipovesty, 1989).
O costureiro é como o pintor ou músico - tem liberdade de experimentação mas adaptado para seduzir e valorizar quem veste a roupa que ele desenha. O costureiro criador, que se faz acompanhar de grande promoção social, realça a felicidade, o sublime, o majestoso, a glória feminina.
Leituras: Gilles Lipovetsky (1988). A era do vazio. Ensaio sobre o individualismo. Lisboa: Relógio d'Água;
Gilles Lipovetsky (1989). O império do efémero. Lisboa: Dom Quixote
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