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Como aqui ontem referi, a SIC fez quinze anos de emissão televisiva. Para além de investigação que já conduzi [ver última mensagem em 11 de Maio de 2004], procurei encontrar pistas na leitura do livro de Felisbela Lopes, A TV das elites, editado em 2007 (Porto: Campo das Letras):
"São anos de mudança, os de 1994 e 1995. A RTP muda de directores e de administração. A TVI, de chefias na Direcção de Informação. A SIC não substitui qualquer nome-chave da estação, sendo este período de fulcral importância, na medida em que passa a liderar as audiências. Tratou-se de uma subida progressiva, feita com novelas da Rede Globo, reality-shows, programas de imitação de estrelas de música, emissões de humor em português e uma informação pró-activa, desprendida das fontes oficiais para privilegiar o cidadão comum" (p. 74).
"Ainda que os conteúdos de entretenimento tivessem sido decisivos para a SIC conquistar a liderança das audiências, também se procurou capitalizar telespectadores nos programas informativos, cujos formatos e respectiva colocação na grelha foram sempre objecto de apurado trabalho ao nível do interesse do público (alvo)" (p. 82).
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