sexta-feira, 7 de março de 2008

MCLUHAN (SOBRE)

  • [...] nos livros podemos ler que, quando o livro surgiu, foi condenado porque as pessoas questionavam como se podia estudar pelos livros sem a autoridade do professor. Agora dizemos: como podemos ter a televisão em sala de aula sem a autorização do livro? (Gilbert Seldes, em entrevista na televisão com McLuhan e outros participantes em 1960; no livro McLuhan por McLuhan. Conferências e entrevistas, organizado por Stephanie McLuhan e David Staines, 2005, p.70).

    Pessoalmente, McLuhan tinha pouca paciência com a televisão ou qualquer outro meio de comunicação electrónico, mas ficava assombrado quando via os seus filhos estudarem, assistirem à televisão, conversarem ao telefone, ouvirem rádio e tirarem fotografias, tudo ao mesmo tempo. Segundo ele, a nova geração estava fadada a se entediar em salas de aula dirigidas por professores pertencentes ao mundo da imprensa. Isso, dizia, significava que o sistema educacional devia ser totalmente modificado (Tom Wolfe, introdução ao livro McLuhan por McLuhan. Conferências e entrevistas, organizado por Stephanie McLuhan e David Staines, 2005, pp.15-16).
Estas discussões têm mais de 40 anos, mas não parecem destes dias da internet e dos cursos universitários à Bolonha?

2 comentários:

Anónimo disse...

nao compreendo o ponto de interrogaçao. é uma constataçao, nao?

Anónimo disse...

"Hoje, quinta-feira, às 18:30h, na Casa Fernando Pessoa, apresento o livro em que Luís Carmelo explica como o instantinismo dos blogues substituiu as narrativas estáveis do passado: A Expressão na Rede. O Caso dos Blogues."

e, que noticias nos da, deste acontecimento?