sexta-feira, 11 de abril de 2008

I CERTAME DE NARRAÇÃO RADIOFÓNICA EXPERIMENTAL EM MADRID


Vai realizar-se o I Certame de Narração Radiofónica Experimental cujo objectivo "é o de estimular o trabalho de criação dos estudantes universitários no campo do teatro radiofónico e o de aproximar este meio, e as possibilidades expressivas do mesmo, aos alunos". Organizado pela Universidad Complutense de Madrid (Departamento de Periodismo I).

Podem candidatar-se "ao prémio qualquer pessoa física, matriculada em qualquer curso ou estudo universitário, de nacionalidade espanhola ou estrangeira, desde que não tenha obtido anteriormente este galardão. O guião pode ser escrito em qualquer idioma, sendo necessário anexar uma tradução do texto em castelhano ou em inglês, no caso dos trabalhos que não sejam apresentados nos idiomas acima referidas".

O prazo de entrega de originais vai de 1 de Setembro a 31 de Outubro de 2008, podendo ser enviados através de correio postal à seguinte direcção: NARAEX (2008) Departamento de Periodismo I (Análisis del mensaje informativo), Facultad de Ciencias de la Información, Universidad Complutense de Madrid; Avda. Complutense s/n., 28040, Madrid, Espanha. Para mais informações:
www.ucm.es/info/naraex ou naraex@ccinf.ucm.es.

I JORNADA SOBRE NARRAÇÃO RADIOFÓNICA: ESCREVER COM SONS, DESENHAR COM PALAVRAS - ONDE ENTRA EDUARDO STREET


Com estas I Jornadas, a realizar em 23 de Maio e igualmente organizado pela Universidad Complutense de Madrid (Departamento de Periodismo I), os organizadores querem:

  • iniciar uma série de encontros nos quais se destaque o trabalho de muitos profissionais que, pelo trabalho e paixão pela própria rádio, contribuiram para o enriquecimento e o desenvolvimento da mesma. Pensamos que através da reflexão e a análise do "como", do estudo das próprias possibilidades expressivas do meio radiofónico, consegue-se obter uma perspectiva de estudo e uma aproximação aquilo que a rádio, no seu sentido mais comunicativo, nos pode oferecer.

    [...] São tantos os profissionais e os amantes da rádio cujos trabalhos nunca viram a luz do dia, que queremos recuperar a presença destas personagens realizando uma pequena homenagem tanto pelo seu trabalho como pela sua paixão pelo meio. Neste primeiro encontro internacional, no qual se inserem as I Jornadas sobre Narração Radiofónica, considerámos oportuno realçar os trabalhos do lisboeta Eduardo Street, falecido recentemente. As suas mais de trezentas realizações situaram-no num lugar de referência do radioteatro português. Nas suas mãos cairam obras de diversos autores, de diferentes nacionalidades e épocas: Honore de Balzac, Gil Vicente, Ricardo Alberty, Charles Cohen, Eugenio Labiche, Moliere, G. S. Brown, Hans Christian Andersen, Tchehhov, Leandro Moratín, Eduard Alan Poe... Uma paixão que começou em 1953 e que o situou como "o profissional que mais peças de teatro, folhetos e séries desenvolveu na história da rádio portuguesa” (2005: “Teatro radiofónico é com ele" em Autores, 6. Lisboa. SPA.

    Aproximar a figura de Eduardo Street aos profissionais e académicos de outras nacionalidades constitui uma iniciativa que reforça e estimula a qualidade radiofónica, o risco e a inovação na ampla comunidade radiodifusora. Nesta ocasião Espanha e Portugal juntam-se para acolher e analisar as experiências de um profissional que viveu para a rádio.
[o meu obrigado a Gemma S. Ventín Sánchez por me ter facilitado a informação]

6 comentários:

Anónimo disse...

Aqui:

Escrever
cores
a desenhar
palavras.

Bom dia

Anónimo disse...

OU

INDÚSTRIAS CULTURAIS

Escrever cores
a desenhar sentidos.

Bom dia

Anónimo disse...

OU

INDÚSTRIAS CULTURAIS


Ler as cores
a desenhar
emoções.

Anónimo disse...

INDÚSTRIAS CULTURAIS

Ou

Ecrire les couleurs
à l'écoute des sens.

OU

Le chant des voyelles

A noir, E blanc, I rouge, U vert, O bleu : voyelles,
Je dirai quelque jour vos naissances latentes :
A, noir corset velu des mouches éclatantes
Qui bombinent autour des puanteurs cruelles,

Golfes d'ombre ; E, candeurs des vapeurs et des tentes,
Lances des glaciers fiers, rois blancs, frissons d'ombelles ;
I, pourpres, sang craché, rire des lèvres belles
Dans la colère ou les ivresses pénitentes ;
U, cycles, vibrement divins des mers virides,
Paix des pâtis semés d'animaux, paix des rides
Que l'alchimie imprime aux grands fronts studieux ;
O, suprême Clairon plein des strideurs étranges,
Silences traversés des Mondes et des Anges :
- O l'Oméga, rayon violet de Ses Yeux !

Arthur Rimbaud

Anónimo disse...

Mon ami invisible

Oh, l'amitié faite de paroles pour épater les lecteurs, jouer avec l'audience. Ce monde est fait comme ça. Est-ce qu'on se fait piéger? Non, chacun trouve son compte dans le jeu. Faire semblant, feindre, faire comme si. Ainsi va le monde.
Le coeur même y a pris goût, il ne sait plus distinguer le vrai du faux.
Moi, ça m'est égal. Je ne suis pas venue ici chercher ce qu'on ne trouve pas dans la vie.

Anónimo disse...

Bonjour, mon ami invisible

Qui vous empêche de parler... Vous êtes habitué à connaitre des gens,leur parler cela fait partie de votre enseignement-la communication. Vous avez dit que je suis votre amie invisible, ce qui m'a beaucoup touchée.
Que craignez-vous?
On dirait que vous êtes très partagé...

Bonjour