Anteontem, Joaquim Vieira falou sobre a actividade do provedor do leitor (Universidade Católica), tendo eu feito um pequeno vídeo como se observa em baixo.
Começando por referir o artigo 37 da Constituição Portuguesa, o direito de liberdade de informar, a actividade (não) regulada e a liberdade que implica responsabilidade, o provedor do leitor do jornal Público elencou algumas perspectivas positivas e negativas dos media na sociedade de hoje.
Assim, de entre os aspectos positivos, ele destacou que os media emanam da sociedade civil, integram a opinião pública, escrutinam os diversos centros de poder (Estado, privados), assumem-se como contrapoder, estimulam o pluralismo e a diversidade, promovem e intensificam a cidadania e são um factor identitário. Ao invés, e na perspectiva negativa, os media não são representativos (não são eleitos), podem ser vulneráveis à instrumentalização, dependem do investimento financeiro, seguem uma agenda diversa da agenda pública, distorcem a realidade, resistem a ser contraditados e criam o "circo mediático".
Como elementos de regulação dos media, o provedor do Público falou do ordenamento legal, da regulação administrativa, da pressão da opinião pública e da auto-regulação. Concluindo com as três funções em torno do conceito de provedor: 1) estabelece ponte com os cidadãos, 2) explica os mecanismos de produção jornalística, e 3) debate publicamente o tratamento da informação.
1 comentário:
Professor,
despareceu com as fotografias da Galiza V.Inclan, Joyce ... e o comentario ingénuo
" embora nao concorde com todos os seus pontos de vista". A sua franqueza seduz e ao mesmo tempo surpreende: como pode um homem com a sua formaçao expressar-se assim? Adianto hipoteses: necessidades politicamente correctas, ou ...
um bom dia
mgf
Enviar um comentário