Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
AS INDÚSTRIAS CULTURAIS EM ESTUDO DA PRICEWATERHOUSECOOPERS
China ultrapassa os Estados Unidos em termos de banda larga; adolescentes compram mais bandas sonoras da Disney, caso de High School Musical 2 (álbum musical mais vendido em 2007).
Nos próximos cinco anos, espera-se que o mercado global dos media e do entretenimento aumente um terço, quando mais pessoas dos países emergentes aderirem ao online e ao telemóvel, revela um estudo da PricewaterhouseCoopers (PwC), Global Entertainment and Media Outlook, segundo The Guardian de hoje, em texto escrito por Richard Wray, editor de comunicação do jornal.
A região da Europa, Médio Oriente e África (crescimento anual de 6,8%) ultrapassará os Estados Unidos (crescimento anual de 4,8%) como o maior mercado de média e entretenimento em 2009, mas a China tornar-se-á o maior mercado mundial em termos de banda larga, com mais de 80 milhões de lares com ligações super-rápidas (na região da Ásia-Pacífico projecta-se um crescimento anual de 8,8%).
O inquérito anual da PwC mostra a evolução de 15 mercados globais dos media, nomeadamente online, publicidade na televisão e nos jornais, parques temáticos e vendas de bilhetes de cinema. O relatório dá conta da luta entre os chamados novos e velhos media, com a migração de consumidores para as redes de banda larga e telefones celulares e o afastamento da publicidade e dos consumidores dos jornais, livros e CD.
A transição é mais óbvia na música online, prevendo-se que a distribuição digital da música – descarregamento de músicas no computador e no telemóvel – leve ao desaparecimento da distribuição física de CD, cassetes e vinil até 2011. Embora seja um mercado com muitas alterações, a que se junta o peso da pirataria nos direitos de autor, estima-se que o campo da música cresça depois de 2011.
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