Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
domingo, 3 de agosto de 2008
SOU A FAVOR DO VIBRATO
Ontem à tarde, a Antena 2 transmitiu em diferido um concerto dos Proms, a Sinfonia nº 1 de Elgar, escrita em 1908. O que não se explicou foi a inexistência do vibrato na peça.
Isto porque Roger Norrington, maestro da Orquestra Sinfónica da Rádio Estugarda, que dirigiu a peça de Elgar, tem fama de provocar a audiência de música clássica e decidiu banir o vibrato daquela representação.
O vibrato - que, durante o século XX, foi empregue na execução de música barroca e de outros movimentos, embora haja quem acuse, como o próprio Norrington, de ser um modernismo que não existia na época da criação dessas músicas - vai estar igualmente ausente quando, no final dos concertos Proms deste ano, for tocada a peça de Elgar Terra da Esperança e da Glória, mais conhecida por Marcha da Pompa e da Circunstância nº 1.
Espera-se que o público assistente ao concerto faça um coro de protestos!
[imagem de arquivo do Royal Albert Hall]
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