sábado, 13 de setembro de 2008

ROSA RAMALHO


No Museu de Olaria, em Barcelos, encontra-se uma magnífica exposição dedicada à obra de Rosa Ramalho (1888-1977), um ícone da arte popular portuguesa.


No catálogo, retiro algumas informações do texto de Alexandre Alves Costa, que divide a obra da barrista em duas fases: uma anterior ao seu casamento, outra que começou com uma encomenda do pintor António Quadros (Escola Superior de Belas-Artes do Porto), no final da década de 1950. Então, a barrista fazia figuras de pequenas dimensões, a maior parte delas pintada, algumas vidradas, de múltipla variedade temática, muitos servindo de paliteiro e com assobio. Já para a década de 1970, Alexandre Alves Costa detecta alguma produção em série, com colaboração de outras pessoas que tratam dos acabamentos.

Do mesmo catálogo da exposição, sigo igualmente o texto de Isabel Maria Fernandes, que distingue o mundo da olaria útil, feita por homens (louça a usar em casa, como alguidares e malgas, e que entrou em rápida decadência com o uso do metal e do plástico para esses utensílios) e o figurado inútil, feito por mulheres, e que perdura.

A exposição, que recomendo, estará patente até Junho de 2010.

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