Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sábado, 13 de setembro de 2008
ROSA RAMALHO
No Museu de Olaria, em Barcelos, encontra-se uma magnífica exposição dedicada à obra de Rosa Ramalho (1888-1977), um ícone da arte popular portuguesa.
No catálogo, retiro algumas informações do texto de Alexandre Alves Costa, que divide a obra da barrista em duas fases: uma anterior ao seu casamento, outra que começou com uma encomenda do pintor António Quadros (Escola Superior de Belas-Artes do Porto), no final da década de 1950. Então, a barrista fazia figuras de pequenas dimensões, a maior parte delas pintada, algumas vidradas, de múltipla variedade temática, muitos servindo de paliteiro e com assobio. Já para a década de 1970, Alexandre Alves Costa detecta alguma produção em série, com colaboração de outras pessoas que tratam dos acabamentos.
Do mesmo catálogo da exposição, sigo igualmente o texto de Isabel Maria Fernandes, que distingue o mundo da olaria útil, feita por homens (louça a usar em casa, como alguidares e malgas, e que entrou em rápida decadência com o uso do metal e do plástico para esses utensílios) e o figurado inútil, feito por mulheres, e que perdura.
A exposição, que recomendo, estará patente até Junho de 2010.
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