Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
O CICLO DO SOFTWARE SOCIAL
Primeiro vi no blogue de Paulo Querido, depois segui o rasto do ciclo de software social e coloquei aqui no blogue (para ver melhor, clicar em cima da imagem).
Os esquemas valem o que valem, mas podemos especular um bocado com eles. Em primeiro lugar, o esquema da Gartner, que se lê da esquerda para a direita, mostra um modelo crescendo da tecnologia de ponta para um pico de expectativas (2 a 5 anos de existência), a que se sucedem um período de desilusão e um outro de recuperação (dez anos de vida). Uma tecnologia inovadora torna-se moda, é namorada e estimada por toda a gente, mas ao perder o brilho da novidade desaparece ou amadurece e permanece. Em segundo lugar, a curva da Gartner lembra a cauda longa de Chris Anderson: os grandes números (vendas) estão à esquerda, mas a consolidação faz-se à direita do esquema.
Assim, a minha leitura conclui-se com a moda e o brilho da juventude tecnológica nas redes sociais, microblogging, marketing comunitário, portabilidade social, plataformas de aprendizagem social, por esta ordem decrescente de brilho da moda. À direita, os wikis e os blogues, que já não são moda mas estão firmes e projectam uma longa vida, ultrapassando assim a fase da desilusão e entrando na era do renascimento (ou iluminismo, ou sabedoria, ou negócio, como queiram traduzir e aplicar a palavra enlightenment).
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