

Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
LISBOA VELHA
O edifício fica perto do Campo Pequeno (Lisboa), zona outrora rodeada por fábricas de cerâmica, como ainda se observa pela chaminé deixada junto ao edifício central da Caixa Geral de Depósitos. Faria parte de um bairro operário, junto à linha ferroviária e à estação de Entrecampos, mas está muito depauperado, com quase todas as habitações sem população. Pela porta de entrada para o bairro operário (vila), enxerga-se muito lixo, indício de demolições. Aliás, o prédio não está em linha com outros edifícios da rua, mais recuados urbanisticamente. Ao lado dele, uma associação deixou o espaço e foi-se instalar no novo edifício da junta de freguesia. Sinais de um tempo fabril e operário que se apagam.

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