Foi hoje ao final da tarde, na livraria Pó dos Livros (rua do Marquês de Tomar, em Lisboa), que foi apresentado o livro de Tiago Baptista, A Invenção do Cinema Português. João Bénard da Costa encarregou-se de o apresentar. Foi uma conversa agradável, em que Bénard da Costa destacou a importância do cinema português, apesar de um livro seu ter levado o título O Cinema Português Nunca Existiu e que Tiago Baptista repega na introdução, que tem a designação "O Cinema Português Sempre Existiu". Foi oportunidade para o director da Cinemateca discorrer sobre quem gosta de cinema português e quem não gosta de cinema português, sempre em nítida oposição de perspectiva entre "o cinema de comédia dos anos 40 é que era bom" e "o cinema de Oliveira é chato" ou o "cinema de Oliveira e de Pedro Costa tem repercussão nos festivais e nos circuitos internacionais de cinema" mas não o filme "O crime do padre Amaro".
Na mesa: à esquerda, João Bénard da Costa, director da Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema; ao centro, o autor; à direita, Inês Hugon, directora de produção da editora Tinta da China.
[obs: as minhas desculpas ao Dr. João Bénard da Costa, por, no vídeo, o ter escondido atrás do livro exposto na mesa; amador que sou, a posição em que me encontrava não era a melhor]
1 comentário:
Aproveito a janela para lhe desejar boa noite, com um beijinho, porque ao lê-lo me apetece ser afectuosa...
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