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Nasceu a sua filha Zohra de cesariana e, cinco dias depois, estava a trabalhar. Ela, a mãe, é Rachida Dati, a ministra francesa da Justiça, de 43 anos.
Há quem a admire: símbolo de emancipação, uma dos 12 filhos de um casal argelino-marroquino e, agora, mãe solteira (não se sabe quem é o pai; durante algum tempo especulou-se ser o antigo primeiro-ministro espanhol, José María Aznar, agora fala-se de François Sarkozy, o irmão do próprio presidente francês).
Há quem a deteste ou a considere traidora: ao ir trabalhar cinco dias depois de ser mãe, está a exasperar as feministas e todos os que são a favor de medidas de apoio às grávidas e mulheres com crianças recém-nascidas. O próprio presidente francês está a tentar substitui-la.
Não há dúvida: uma estrela das "Sarkozettes", como chamam às ministras do presidente, ela não consegue escapar aos media. O Sunday Times, que lembra outra mulher, Sarah Palin, a recente candidata do partido republicano americano à vice-presidência, traz uma fotografia de Dati elegantemente vestida no dia do regresso ao trabalho, com saia e casaco preto, camisola de gola alta de cor semelhante e sapatos de salto alto.
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