Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
domingo, 11 de janeiro de 2009
DIÓXIDO DE CARBONO E INTERNET
Fazer duas pesquisas no Google a partir de um computador pode gerar tanto dióxido de carbono como preparar uma chávena de chá. Ou dito de maneira mais dramática: a internet e as tecnologias de informação produzem mais CO2 que os transportes aéreos.
Este é o começo de um artigo de Jonathan Leake e Richard Woods no Sunday Times de hoje. A conclusão é que a Google tem centros de dados cuja actividade exige muita energia para funcionar. A empresa americana não divulga a quantidade de energia que consome e o que gasta com impressões. Mas, com mais de 200 milhões de internautas que procuram informação diária através da Google, o consumo de electricidade e as emissões de gás causadas pelos computadores e pela internet são elementos importantes, possivelmente uns 2% do total gerado mundialmente, valor semelhante ao provocado pela aviação.
Pensávamos que a electrónica e a internet eram limpas. O estudo que serve de suporte à notícia vem dizer-nos que não. E tem uma maneira simples de mostrar o que produzimos: de cada vez que pesquisamos uma página da internet, estamos a gerar 0,02 gramas de dióxido de carbono.
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