terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

BLOGUE

O blogue Remixtures, de Miguel Caetano, traz uma interessante entrevista feita ao próprio, onde ele fala de música, direitos de autor, da oferta de um produto grátis mas cobrança de serviços e artigos adicionais com mais-valia ao consumidor. Publicada anteontem, ela deve ser lida na íntegra. Eu retirei uma pequena parcela do texto para aqui:

  • Mas uma vez criado o MP3 e inventado um protocolo descentralizado de rede como o P2P, que oferece um meio de distribuição extremamente eficaz e com menos pontos de controlo, o monopólio das grandes editoras sobre o direito à cópia começou lentamente a desaparecer.

    É claro que as cassetes já permitiam a cópia do original mas na maioria dos casos isso implicava a perda de qualidade áudio e era um processo moroso e dispendioso, pelo que isso nunca constituiu um grande motivo de preocupação. Mesmo no caso dos CDs, a cópia sempre implicava a aquisição de um suporte virgem para a gravação do original. Daí que a situação de confronto tenha chegado ao seu auge por altura do Napster. O ponto mais alto desse conflito deu-se quando os Metallica apresentaram em frente da sede da empresa uma lista de 335 mil utilizadores da rede P2P que eram acusados pela banda de descarregarem ilegalmente a sua música. Aí é que os ânimos se exaltaram e a onda de repúdio contra a indústria musical cresceu a níveis avassaladores.

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