Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
COLECÇÃO ANTÓNIO CACHOLA
António Cachola esteve em Londres pela primeira vez em 1973, onde visitou todos os museus que pode. Começava aí o seu interesse pela arte e pelo colecção de obras de arte. Licenciado em economia e com uma pós-graduação em finanças públicas, o seu grande hóbi é a arte, e fá-lo na qualidade de um quase profissional. A abertura do Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) com a colecção dele próprio foi um momento de grande alegria. No catálogo de apresentação do museu e da colecção, escreve o próprio António Cachola: "O objectivo não passa apenas pela descentralização da arte ou da cultura mas pela sua naturalização, por transformar a arte em algo natural e acessível a todos" (ver o vídeo, onde registei uma curta conversa com o coleccionador).
A colecção e o museu possuem arte contemporânea portuguesa criada da década de 1980 em diante. Nela observam-se artistas de plano internacional, de que se contam, entre outros, Rui Sanches, Xana, Joana Vasconcelos, Jorge Molder, Rui Chafes, José Pedro Croft, Fernanda Fragateiro, Pedro Cabrita Reis, Ângela Ferreira, Pedro Calapez, João Pedro Vale, Manuel Botelho, Edgar Martins, Francisco Vidal, Sofia Areal, Ana Vidigal. O director de programação é João Pinharanda.
O MACE abriu em Julho de 2007 num edifício anteriormente hospital da Misericórdia de Elvas, em estilo barroco tardio de meados do século XVIII. A adaptação do edifício para museu teve o contributo do arquitecto Pedro Reis e dos designers Filipe Alarcão e Henrique Cayatte. A colecção tem cerca de 300 obras que se expõem segundo temáticas diferentes.
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2 comentários:
parabéns pela notícia e pelo vídeo
uma boa iniciativa, não conheço o MACE e fiquei com vantade de ir até lá este verão quando irei a Portugal
abraços
Constança
Muito bem Rogério, sempre em prol e em busca da Cultura! - deve ter sido um previlégio conseguir esta entrevista. beijinho para Si e para Ana ( gosto muito de voçês dois )
ana pimentel
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