domingo, 7 de junho de 2009

MUDE


O MUDE (Museu do Design e da Moda, à Rua Augusta, Lisboa) abriu muito recentemente as suas portas, albergando a colecção Fernando Capelo (anteriormente no CCB). Dos objectivos do museu, "Constituir um pólo museológico que dê a conhecer a todo o público, nacional e estrangeiro, a evolução do design do século XX até à actualidade" [imagem do interior do museu retirada do sítio do MUDE]. Dos públicos, "O museu dirige-se a todo o público através de uma programação variada e de espaços de encontro e lazer".

No CCB, havia uma grande parte da colecção exposta. Apesar de bem apresentada, ela perdia-se no espaço do Centro. Agora, o que se vê é uma parcela mais pequena da colecção mas de um modo mais agradável. Podemos dizer que há mais espaço. O próprio interior do edifício, um antigo banco, conservou alguns dos elementos antigos, adaptando a forma a uma nova função. Por exemplo, o balcão do banco funciona como marcador de itinerários. Ontem, quando visitei o museu, fiquei agradavelmente surpreendido com o número de visitantes. Claro que abriu agora e a entrada é gratuita até 1 de Julho, mas a localização do museu e a importância da colecção principal que alberga são dois elementos que auguram um grande sucesso.

Esta semana, inaugurou a exposição temporária intitulada em português Ombro a Ombro, com cerca de 250 cartazes políticos, com a maior parte desses cartazes oriundo de uma colecção de Zurique, onde esteve patente até Fevereiro passado. É interessante, até porque contradiz uma ideia que expressei aqui no dia 31 de Maio, pois muitos dos cartazes mostrados possibilitam leituras ricas em termos de semiótica e de sociologia, nomeadamente.

Cito, para além dos inevitáveis retratos e cartazes de Mao, Lenine, Guevara, Schwarzenegger e Obama, os de Mitterrand, Nixon, Soares e da líder da Ucrânia Yulia Tymoshenko (imagem retirada do sítio Hyperbolic Chamber). Ou as fotografias de Francesco Vezzoli (imagens retiradas do sítio New York).

1 comentário:

Anónimo disse...

Bernard Henri Levy, non?