Com tecnologias ligadas à internet, os consumidores podem fazer um jornal próprio com notícias escolhidas por si, chegando este jornal através de computador, impressora ou palmtop e com publicidade de lojas locais oferecendo promoções e descontos. É o futuro dos jornais, garante Peter Vandevanter, vice-presidente de um grupo de media com sede em Denver, nos Estados Unidos e que detém a propriedade de 54 jornais diários em 11 estados, lê-se na versão digital do Washington Times de hoje (texto de Jennifer Harper).
Vandevanter chama a esta forma de fazer jornais as notícias individualizadas e resulta da reflexão sobre o que pode acontecer à indústria dos jornais. Os exemplos vêm de outras indústrias, com o sítio Pandora a oferecer selecções de músicas aos seus clientes, adequadas aos gostos destes, e a Amazon a fazer o mesmo no campo dos livros. Já para John Solomon, editor executivo do Washington Times, o grande desafio está em desenvolver plataformas de distribuição das notícias que os consumidores querem, quando querem e onde querem.
O Washington Times organiza hoje e amanhã um encontro sobre ideias inovadoras para os media tradicionais, com a presença de 70 responsáveis dos media, entre os quais o New York Times, Washington Post, Los Angeles Times, Associated Press, Politico e Gannett.
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