No El Pais (Madrid) de ontem, Amanda Mars escreveu sobre as grandes marcas de roupa que vêm deslocalizando as suas fábricas para a Ásia e, também, África. Armani, Hugo Boss ou Prada são algumas dessas marcas que têm os seus produtos feitos na China, dado o menor custo com a mão de obra, mas indicam que o que conta não é o fabrico em si mas a marca, o seu design, as matérias primas e o controlo de qualidade. As 10 principais marcas de luxo controlam 75% do mercado mundial.
Além da China, surgem outros países como locais de fabrico de roupa, casos da ilha Maurício (ilhas Mascarenhas), com camisas e camisolas, Turquia (cidade de Imir) e Marrocos (Tânger).
Claro que há um problema de imagem no fabrico de marcas de luxo na Ásia, embora um bom controlo de produção signifique que a qualidade seja semelhante à produzida na Europa ou nos Estados Unidos. O que leva a Europa a responder de modo assertivo. Assim, na Itália as etiquetas colocadas na sua roupa dizem 100% made in Italy ou All italian, podendo haver sanções até € 250 mil caso não seja cumprida com escrúpulo essa informação, embora tal possa representar, por outro lado, um efeito proteccionista.
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