O arquipélago já seria conhecido desde 1339 mas o descobrimento oficial data de 1418 (Porto Santo) e 1419 (Madeira). João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz e Bartolomeu Perestrelo receberiam carta de doação das capitanias do Funchal, Machico e Porto Santo, respectivamente. Após a introdução de cereais, a cana de açúcar inaugurou um período de expansão e de comercialização, responsável pelo seu consumo generalizado no norte da Europa, com o porto de Antuérpia a desempenhar um papel primordial. Em troca, entraram obras de arte da Flandres, espólio esse que constitui uma parcela importante da presente exposição. Já no século XVII, a cultura do vinho viria substituir a plantação da cana de açúcar, entretanto deslocalizada para S. Tomé e Príncipe e Brasil. Os barcos ingleses transportavam o vinho quando se dirigiam para a Índia, passando o produto duas vezes pelos trópicos, o que envelhecia mais depressa o líquido, tornado um bem precioso na Inglaterra e, mais tarde, nos Estados Unidos.


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