O Discurso do Rei, filme inglês dirigido por Tom Hooper (2010), com Colin Firth, Geoffrey Rush e Helena Bonham Carter, conta a história do rei inglês George VI que, para superar a sua gaguez, contratou Lionel Logue, reputado mas excêntrico fonoaudiólogo. Este ajuda o rei a fazer um discurso no rádio no começo da II Guerra Mundial. O filme insere citações retiradas do diário de Logue, descoberto pouco tempo antes do arranque das filmagens.
Na semana de 17 a 23 de Fevereiro, O Discurso do Rei foi o filme mais visto nos cinemas portugueses, com 56311 espectadores. Tem uma fotografia belíssima e é apontado como um dos prováveis vencedores dos próximos óscares (realização, actores secundários).
A mim, importa-me outro tópico: o uso da rádio como meio de transmissão das mensagens dos poderosos, no caso o rei inglês. O filme mostra situações distintas onde se vê o peso da rádio no período retratado no filme (década de 1930). Do ponto de vista tecnológico, salientam-se o microfone, o elemento mais visível e emblemático da rádio, os cabos de transmissão, os aparelhos de amplificação, sintonia e emissão. Quanto aos aspectos sociais, o filme destaca a recepção da rádio nos lares, nos espaços públicos, nos centros de decisão política, na frente de combate.
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