
Por regra, qualquer aluno que se senta atrás quer passar anónimo porque não tem muito interesse no que acontece na sala. Neste caso, o aluno responde ao pedido do professor de literatura para a turma escrever sobre o que fez no fim de semana. O rapaz escreve sobre a vida de uma família de três elementos, a partir de um colega a quem ajuda a estudar matemática em troca de apoio no estudo de filosofia. O professor pergunta porque o aluno escolheu o tema. Depois, estabelece-se entre os dois um jogo em que o aluno continua a narrar a história daquela família. O rapaz da última fila – afinal, a fila do escritor, do artista – sente uma atração pela mãe do colega. A situação fica preocupante, o professor pede para o aluno parar, este descobre onde o professor vive e conversa com a sua mulher, que explorava uma galeria de arte em véspera de encerramento por falta de clientes compradores das peças que tem para vender. O professor e a mulher não têm filhos. O professor proíbe o aluno de voltar a casa dele.
Trata-se de uma peça que se vê com muita atenção, bem desempenhada e com uma narrativa de algum humor e motivos de reflexão.
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