
A exemplo dos Emissores Associados de Lisboa, que, no final de outubro de 1950, juntaram Rádio Peninsular, Voz de Lisboa, Rádio Acordeon, Rádio Graça e Clube Radiofónico de Portugal , os Emissores do Norte Reunidos agruparam-se através das sociedades comerciais que detinham a posse das estações (Rádio Porto, ORSEC, Manuel Moreira, Ideal Rádio e Sá, Quaresma e Companhia), com quotas por sócio em partes iguais para um capital social de 450 contos. A gerência coube a Rádio Porto. A convenção europeia de redistribuição das frequências (Plano de Copenhaga) obrigou-as a emitir numa só frequência (1602 quilociclos por segundo).
A emissão passou a ser em regime de rotação, com duas a três horas diárias em horários diferentes ao longo da semana. Ao ficarem associados, isso resultou numa poupança de recursos: a antena comum montada na Afurada, em Vila Nova de Gaia, em 1953. Elementos para a história da rádio no Porto. Os 60 anos dos Emissores do Norte Reunidos foi o tema que escolhi ontem para falar no seminário Comunicar, organizado dentro da exposição com aquele nome, a decorrer no Museu de Transportes e Comunicações [imagens que retirei da exposição: estúdio áudio analógico, que pertencera à RDP Porto; sistema de imagens virtuais da estação ferroviária de S. Bento, Porto].
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