terça-feira, 30 de julho de 2013

Por uma estética radiofónica

Quando alguém quer escrever sobre estética radiofónica, lembra-se dos textos de Brecht e de Arnheim. Mais perto de nós, escrevem a partir de Baitello, Flusser, Schaffer. Nunca ninguém se lembra de Fernando Curado Ribeiro. Ele via a questão deste modo: "É sempre, ou quase sempre, através da montagem e por uso da sonoplastia que o radiodrama (ou qualquer outro género radiofónico) dá uma ilusão completa, recorrendo aos meios próprios de originar sensações semelhantes às de sonho, da angústia, do medo" (Fernando Curado Ribeiro, Rádio. Produção-Realização-Estética, 1964, p. 97). Acabo de pôr o livro na minha mala de férias. Até depois!