O livro de Barry Miles (London Calling, 2010) é uma espécie de roteiro histórico dos movimentos culturais londrinos desde o final da II Guerra Mundial. Melhor: situa-nos com mais detalhe no Soho, nas livrarias e galerias, nos clubes, na ligação beat, na Indica Books, nos objetos voadores, no verão do amor (1967 e Sgt. Pepper), na moda, no punk, nos neo-românticos. Na contracapa, Miles escreve sobre a atração magnética londrina em artistas, escritores, músicos e designers da moda. O autor explora a contracultura - criativa, avant-garde, anarquista, mas igualmente os bares de jazz da década de 1950, Francis Bacon, o YBA (Young British Artists). Miles já escreveu muito sobre a cultura pop, incluindo Zappa, McCartney, Kerouac e Ginsberg, entre outros.
Já o livro de Bob Stanley (Yeah, Yeah. The Story of Modern Pop, 2013) é o roteiro musical desde 1952 até à atualidade. Stanley explica que a pop moderna nasceu naquele ano por três razões: o primeiro single de 45 rpm, o lançamento da revista New Music Express e, a 14 de novembro de 1952, a primeira tabela de discos mais vendidos (chart, depois com a designação americana de hit parade). Um pouco antes, as big bands davam lugar aos cantores solistas, pois estes custavam muito menos dinheiro do que aquelas; os disc jockeys punham a nova música nas rádios, como sucederia com a Radio Luxemburg, que começara ainda em 1934 a emitir programas em inglês.
Do livro de Stanley salto para as páginas 121 e 122, quando ele recorda janeiro de 1964 em Paris. Então, os Beatles chegavam e atuavam com a loura Sylvie Vartan. Instalados no hotel George V, com um piano à sua disposição, os músicos daquela banda compuseram as canções do que seria o álbum A Hard Days Night. De Paris regressaram a Londres, apenas por um dia, e viajavam para Nova Iorque. Aqui, estiveram no programa de Ed Sullivan Show.
Eu li que a audiência calculada nessa noite foi de sete milhões de espectadores, algo nunca atingido por um grupo de músicos. Era Fevereiro de 1964, há cinquenta anos, portanto. Daí, a exposição patente na biblioteca pública Donald & Mary Oenslager Foundation, em Nova Iorque.
Já o livro de Bob Stanley (Yeah, Yeah. The Story of Modern Pop, 2013) é o roteiro musical desde 1952 até à atualidade. Stanley explica que a pop moderna nasceu naquele ano por três razões: o primeiro single de 45 rpm, o lançamento da revista New Music Express e, a 14 de novembro de 1952, a primeira tabela de discos mais vendidos (chart, depois com a designação americana de hit parade). Um pouco antes, as big bands davam lugar aos cantores solistas, pois estes custavam muito menos dinheiro do que aquelas; os disc jockeys punham a nova música nas rádios, como sucederia com a Radio Luxemburg, que começara ainda em 1934 a emitir programas em inglês.
Do livro de Stanley salto para as páginas 121 e 122, quando ele recorda janeiro de 1964 em Paris. Então, os Beatles chegavam e atuavam com a loura Sylvie Vartan. Instalados no hotel George V, com um piano à sua disposição, os músicos daquela banda compuseram as canções do que seria o álbum A Hard Days Night. De Paris regressaram a Londres, apenas por um dia, e viajavam para Nova Iorque. Aqui, estiveram no programa de Ed Sullivan Show.
Eu li que a audiência calculada nessa noite foi de sete milhões de espectadores, algo nunca atingido por um grupo de músicos. Era Fevereiro de 1964, há cinquenta anos, portanto. Daí, a exposição patente na biblioteca pública Donald & Mary Oenslager Foundation, em Nova Iorque.
Sem comentários:
Enviar um comentário