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Vanda é diferente, pois consegue convencê-lo a apresentar as suas qualidades. Aliás, Vanda chegou muito atrasada à audição. Ela aparenta ser ignorante, distante, mas traz adereços e conhece muito bem o papel a ensaiar, além de saber a vida pessoal do encenador/dramaturgo. E aconselha-o a ser actor da sua própria peça, dominando a relação, que lhe era desfavorável de início.
O texto de Ives é sobre o masoquismo e o sado-masoquismo, o prazer obtido através da tortura. A parte final da peça tem uma enorme violência visual. Confesso que o tema não me agrada muito, pelo que saí desapontado, apesar de reconhecer a grande qualidade do texto e da representação, em especial de Ana Guiomar, que já vira em peça anterior do Teatro Aberto e que sublinhara a sua generosidade e envolvimento na personagem (Há Muitas Razões para uma Pessoa Querer Ser Bonita, Janeiro de 2013). Talvez porque esperasse um maior engajamento da companhia, depois da leitura dramática do texto de João Lourenço na estreia da peça O Preço, de Arthur Miller (29 de Junho de 2013).
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