

Eu deixara o New York Transit Museum e apanhara a linha A em direcção à rua 163, um longo percurso. Era o dia de Saint Patrick (em irlandês: Lá Fhéile Pádraig), 17 de Março. Muitos jovens vestiam roupa ou adereços de cor verde. Na estação de Fulton, entrou um bando alegre, quase para o estridente. No meio, Carlitos (ou Carlos) mantinha conversas com várias colegas, até que uma delas se sentou ao meu lado. Foi quando Carlitos me perguntou há quantos anos eu vivia na cidade. Expliquei-lhe a minha história, contei que Portugal ficava no extremo da Europa, julgando um menor conhecimento da geografia. Surpreendeu-me ao falar das línguas latinas. Mais: ao falar de jogadores de futebol da Colômbia a jogar em equipas portuguesas, como Jackson Martínez e James Rodriguez (este já fora do mercado nacional). Quando ele e os seus colegas efusivos saíram, cumprimentamos-nos como velhos conhecidos. Não sei o comportamento dele na sua escola secundária mas considerei que ele tinha conhecimentos sofisticados quanto a futebol. Importante? Coisas da globalização?
Sem comentários:
Enviar um comentário