Eu deixara o New York Transit Museum e apanhara a linha A em direcção à rua 163, um longo percurso. Era o dia de Saint Patrick (em irlandês: Lá Fhéile Pádraig), 17 de Março. Muitos jovens vestiam roupa ou adereços de cor verde. Na estação de Fulton, entrou um bando alegre, quase para o estridente. No meio, Carlitos (ou Carlos) mantinha conversas com várias colegas, até que uma delas se sentou ao meu lado. Foi quando Carlitos me perguntou há quantos anos eu vivia na cidade. Expliquei-lhe a minha história, contei que Portugal ficava no extremo da Europa, julgando um menor conhecimento da geografia. Surpreendeu-me ao falar das línguas latinas. Mais: ao falar de jogadores de futebol da Colômbia a jogar em equipas portuguesas, como Jackson Martínez e James Rodriguez (este já fora do mercado nacional). Quando ele e os seus colegas efusivos saíram, cumprimentamos-nos como velhos conhecidos. Não sei o comportamento dele na sua escola secundária mas considerei que ele tinha conhecimentos sofisticados quanto a futebol. Importante? Coisas da globalização?
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Lá Fhéile Pádraig
Eu deixara o New York Transit Museum e apanhara a linha A em direcção à rua 163, um longo percurso. Era o dia de Saint Patrick (em irlandês: Lá Fhéile Pádraig), 17 de Março. Muitos jovens vestiam roupa ou adereços de cor verde. Na estação de Fulton, entrou um bando alegre, quase para o estridente. No meio, Carlitos (ou Carlos) mantinha conversas com várias colegas, até que uma delas se sentou ao meu lado. Foi quando Carlitos me perguntou há quantos anos eu vivia na cidade. Expliquei-lhe a minha história, contei que Portugal ficava no extremo da Europa, julgando um menor conhecimento da geografia. Surpreendeu-me ao falar das línguas latinas. Mais: ao falar de jogadores de futebol da Colômbia a jogar em equipas portuguesas, como Jackson Martínez e James Rodriguez (este já fora do mercado nacional). Quando ele e os seus colegas efusivos saíram, cumprimentamos-nos como velhos conhecidos. Não sei o comportamento dele na sua escola secundária mas considerei que ele tinha conhecimentos sofisticados quanto a futebol. Importante? Coisas da globalização?
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