2015 vai ser um ano decisivo para a Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva (FRESS), que agrega o Museu de Artes Decorativas e a sua coleção, as escolas de formação e as oficinas de conservação e restauro (jornal Público, hoje). Sem apoio do Estado, a fundação perdeu em 2014 o seu único mecenas, o Banco Espírito Santo, aquele que lhe garantia a sustentabilidade.
A FRESS, agora presidida por Conceição Amaral, está em negociações com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa. O objetivo é tentar uma componente mais comercial, mais sustentável a longo prazo, segundo o conselho de curadores da Fundação, caso de vendas públicas de peças manufaturadas nas oficinas da fundação. Esta foi criada em 1953, quando Ricardo do Espírito Santo Silva, avô do banqueiro Ricardo Salgado, doou o Palácio Azurara (nas Portas do Sol) e parte da sua coleção privada de artes plásticas e decorativas ao Estado português.
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