Em análise do panorama de product placement e soft sponsoring em Portugal, a MediaMonitor indica que são "inúmeros os estudos e artigos que nos dizem que estamos numa época de mudanças de hábitos de consumo de media, tanto na escolha de novos canais ou caminhos para ver conteúdos como nas próprias fontes de entretenimento. Esta alteração de hábitos terá maior reflexo em targets mais jovens. Ainda assim, a audiência dos canais de consumo tradicionais mantêm-se suficientemente interessantes para que as marcas continuem a investir fortemente nos media tradicionais e nas formas de publicidade mais comuns. Os tradicionais anúncios, e principalmente os de TV, continuam a atrair uma grande parte do investimento em comunicação. No panorama publicitário português, o meio Televisão continua a captar a maior fatia do investimento realizado. Por exemplo, de Janeiro a Dezembro 2014, este meio totalizou 6262616 milhares de euros a preço de tabela, o que representa um share de investimento relativamente a outros meios de quase 73%, isto de acordo com dados da MediaMonitor".
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Continuando a seguir o texto da Marktest: "Apesar deste grande investimento, as marcas têm procurado soluções alternativas à publicidade tradicional, que passam cada vez mais frequentemente pela aposta em situações de product placement e soft sponsoring. É uma forma das marcas se manterem em TV, onde grande parte dos seus alvos permanece, e de continuarem associadas a programas de grande audiência. Esta forma de exposição da marca permite contornar o tradicional zapping durante os intervalos ao mesmo tempo que, de uma forma mais ou menos criativa, associa marcas a personagens e situações quotidianas retratadas nos programas de ficção".
Do mesmo texto: "Quem não se lembra, por exemplo, de ver personagens de novelas a manusear produtos de grandes marcas que todos conhecemos? Quem nunca reparou nas marcas dos prémios entregues em concursos e passatempos televisivos? Um exemplo é a marca Worten que apareceu em Dezembro na novela Mar Salgado da SIC no âmbito da campanha Código DáVinte ou a marca Compal na mesma novela, também em Dezembro ou ainda a marca Seat, no mesmo mês, na novela Jardins Proibidos da TVI. Estas associações mais ou menos subtis entre programas e marcas têm sido um fenómeno crescente pelo facto de proporcionarem um contexto em que os telespectadores estão talvez mais permeáveis para receber a mensagem publicitária transmitida. Do ponto de vista dos canais de televisão, directamente ou através das produtoras de conteúdos, esta é também uma fonte de rendimento complementar que lhes permite proporcionar exposição de marcas mantendo o tempo de publicidade dentro dos limites da lei".
Para continuar a ler o texto seguir em MediaMonitor.
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