segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Benamôr


É um texto publicado no Expresso de sábado (6 de agosto), assinado por Catarina Nunes. Nele se conta o início da perfumaria Benamôr em Lisboa em 1925 e do pedido do seu proprietário para desenvolver um creme de rosto ao laboratório Nobre (Campo Grande). Nasceram depois um pó de arroz e uma água de colónia e a constituição da fábrica Nally (ainda no Campo Grande). Um produto dedicado à queda do cabelo (Petróleo Químico) teve sucesso em 1934, a que se seguiram um bronzeador e a produção para marcas internacionais como Helena Rubinstein, Pantene e Schwarskopf-Sillouet. 1999 foi um ano terrível com o incêndio na fábrica e destruição do espólio e décadas de trabalho.

Agora, com novos proprietários da marca e da fábrica Nally (Carregado), a Benamôr posiciona-se para ser uma marca internacional de cosméticos na gama de luxo a competir com as marcas Khiel's e L'Occitaine. A nova orientação começou com três referências de produtos, chegou às 14 e quando houver 50 abre lojas. Entretanto, as novas gamas são vendidas em A Vida Portuguesa e El Corte Inglés, apontando-se para as vender também em farmácias de prestígio. O reposicionamento da marca implica um investimento acima dos cem mil euros.

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