Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Noticiários de televisão segundo António Barreto
"É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. […] Os alinhamentos são idênticos de canal para canal. Quem marca a agenda dos noticiários são os partidos, os ministros e os treinadores de futebol. […] Os diretos excitantes, sem matéria de excitação, são a joia de qualquer serviço. Por tudo e nada, sai um direto. […] Jornalistas em direto gaguejam palavreado sobre qualquer assunto: importante e humano é o direto, não editado, não pensado, não trabalhado, inculto, mal dito, mal soletrado, mal organizado, inútil, vago e vazio. […] A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial" (António Barreto, no Diário de Notícias de ontem).
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