Amadeu de Sousa Cardoso em exposição até 31 de dezembro no Museu Soares dos Reis (no começo de 2017, no Museu do Chiado, em Lisboa). Reconstituição da exposição de 1916 daquele grande artista plástico nacional. Das 114 obras expostas no Porto há 100 anos, estão cerca de 70% delas, identificadas a partir dos catálogos originais. Em novembro de 1916, no Jardim Passos Manuel, já demolido, a exposição causou polémica, havendo que tenha agredido o artista por discordar das formas do representado, mas alcançou 30 mil visitantes em 12 dias, o que foi impressionante. No mês seguinte (dezembro de 1916), a exposição na Liga Naval Portuguesa (Lisboa) foi mais elitista e cativou o grupo de Orpheu e Almada Negreiros. Com a ajuda do pai e do tio, Amadeu montou as exposições, fez os catálogos e deu entrevistas aos jornais. Na época, foi reconhecido como futurista.
Um destes dias, Margarida Acciaiuoli defendeu uma revisão da história da arte contemporânea para dar maior relevo ao pintor. Estou de acordo.
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