segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Revisitar o programa PBX

Nascido em setembro de 1967, PBX foi um dos maiores programas da rádio desse período. A produção era dos Parodiantes de Lisboa e a realização pertenceu no primeiro ano a Carlos Cruz e José Fialho Gouveia, nomes já famosos nos ecrãs da RTP. José Nuno Martins apresentava o programa e a assistência técnica estava ao cuidado de Alberto Moreno. O programa radiofónico marcou nomeadamente por abandonar o estúdio com alguma regularidade e promover e transmitir eventos mediáticos junto do público.

Em baixo, a estrutura de uma edição do programa (3 de outubro de 1968). Dele se percebe haver jingles de apresentação e continuação do programa: "PBX está no ar, PBX vão escutar", "PBX vão ouvir, PBX vão seguir", "Sintonize PBX, utilize PBX". E spots de autopromoção: "Todas as noites / da meia noite às duas / está no ar / PBX", "Reunido o Clã PBX, vamos estar juntos nos próximos oito oitavos", "PBX é para ouvir Tooooooodo", "Este é o fenómeno PBX - só para quem gosta da vida", "Não desça com o PBX em andamento. Venha connosco até às duas - você vai ver o que acontece", "PBX tem duas linhas - uma que nasce aqui, para casa do ouvinte; outra que nasce no acontecimento", "PBX - um sorriso e uma flor".

O programa tinha uma lista classificada de vinte discos, escolhidos de acordo com o valor musical, o gosto pessoal, o êxito junto dos ouvintes e as possibilidades comerciais, tudo apreciações muito subjetivas. O disco mais votado era apresentado com um jingle: "É, é o número 1". No dia aqui apreciado, houve três entrevistas: a um amolador, a um guarda de passagem de nível (comboio) e a espectadores de filme no cinema Império.


 PBX comemoraria 50 anos no próximo ano de 2017.
 

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