O QUE EU LI NOS JORNAIS DE HOJE
1) Produto interno de felicidade (PIF) - trata-se de um novo indicador económico que competirá com o produto interno bruto (PIB). Ou seja, a comparação das nações deixará apenas de se fazer no tocante aos produtos e serviços que possui mas também se baseará na boa disposição dos seus habitantes. Além de se ganhar dinheiro, a qualidade de vida reside na boa disposição. Para se medir o PIF está a desenvolver-se um método de reconstrução do dia a dia de cada pessoa, a quem se pergunta um conjunto de questões relacionadas com a actividade desenvolvida ao longo desse dia. Há já economistas e psicólogos trabalhando em três universidades americanas para implementar esta medida, que inclui valorizações de actividades como relacionamento íntimo, socialização, hábitos de compras, estar ao telefone, trabalho doméstico, viagens [fonte: The Sunday Times de hoje].
2) Mel Gibson lucrou £200 milhões com o filme A paixão de Cristo - Director e produtor dos mais vistos filmes este ano (em Portugal foi o segundo mais visto, a seguir a Shrek 2, e antes de Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban), Mel Gibson terá arrecadado perto de 200 milhões de libras. O filme - que não conseguira arranjar distribuidor até quatro meses antes do lançamento - é o que mais êxito obteve fora dos períodos do Verão e do Natal, desde sempre. Em toda a história do cinema, apenas o filme de George Lucas, A guerra das estrelas, gerou mais receitas do que o filme de Gibson. O lucro deste advém da passagem pelas salas de cinema mas mais da venda de DVDs. Só no dia do lançamento do filme venderam-se 4,1 milhões de DVDs! Gibson disse que daria £51 milhões à Igreja Católica [fonte: The Sunday Times de hoje].
3) A explosão dos celulares multi-usos - o celular já é mais do que um telefone; podemos designá-lo por telefone móvel-agenda-reprodutor de música-câmara fotográfica. Apesar da voz representar cerca de 81% dos resultados das operadoras de móveis, a facturação de dados (mensagens e navegação na internet) crescerá este ano em 73%, segundo dados da consultora inglesa Ovum. Embora cada segmento de população tenha necessidades diferentes (toques e música para os jovens, acesso ao correio para os profissionais) o mercado já está maduro. Se a killer application inicial foi o SMS, as operadoras dos celulares precisam de uma nova aplicação ou produto estrela para aumentar os volumes de negócio. Mas é preciso ter em conta aquilo a que os especialistas designam por efeito rede: a maior parte dos serviços apenas se desenvolve quando há um determinado número de equipamentos terminais e de clientes. E sabe-se que a maioria dos principiantes na telefonia móvel (66%) demorou um ano em converter-se em grande consumidor [fonte: El Pais de hoje].
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