NEWSLETTERSEmbora de modo não regular, tenho acompanhado a proliferação de
newsletters electrónicas que falam sobre Lisboa e a sua cultura em termos de indústrias criativas (e em que identifico como tendo sido meus alunos alguns dos seus membros). Uma delas é a
Rua de Baixo, com Hugo Pinheiro como jornalista, e que já destaquei aqui a produção dessa
newsletter.
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Mais recentemente descobri (ou foi-me dado a descobrir) a
Plasticina, com
Gonçalo Caldas (gestor de projecto, editor de áudio e chauffeur de praça) e
Marta Frade (relações públicas e chefe de cozinha), entre outros. Como ideia, "O projecto plasticina surge como um desafio académico, mas desde logo pensado como algo a dar continuidade fora do âmbito universitário. Os objectivos passam pela criação de um espaço onde novos projectos artísticos possam ser divulgados, aproveitando as capacidades actuais do multimedia on-line para possibilitar uma outra forma de acesso à arte".
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Fotografia, design gráfico e desenho incluem-se nas artes que fazem parte do seu portfólio. Mas também a joalharia, caso de Filipa Rodrigues, que usa "materiais nobres e materiais alternativos, como a borracha, o vidro, o plástico" [
nas duas imagens vêem-se duas criações da jovem artista, que frequenta presentemente o curso de Design de Moda da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa]. As suas peças são "ajustáveis a todos os dedos (no caso dos anéis) e, como peças articuláveis que são, as pessoas que as usam podem usar a imaginação e alterar a sua forma original".
Observação 1: a
newsletter Plasticina tem um conjunto de links para outras
newsletters, o que permite acompanhar o movimento e estudar que áreas das indústrias criativas estão a ser mostradas.
Observação 2: não conheço a estrutura destas
newsletters, para além do nome dos colaboradores inseridos na ficha técnica. Não sei o seu suporte económico nem a inserção em movimentos mais vastos. O ideal seria passarem de espaços experimentais e de entidades sem fins lucrativos para organizações vivendo de publicidade e de actividades próprias, gerando riqueza e emprego. Utopia?
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