segunda-feira, 20 de junho de 2005

DOIS ANOS DE BLOGOUVE-SE

Para comemorar os dois anos do seu blogue, aniversário a comemorar no próximo dia 27, João Paulo Meneses, do Blogouve-se, vai afixar um guia ético e técnico que pauta o seu comportamento de blogueiro. À hora a que escrevo, ele ainda não está escrito no blogue.

Para mim, trata-se de uma forma muito profissional de trazer questões éticas e deontológicas a um terreno marcado pela liberdade com poucas regras definidas. Protocolos de bom comportamento - ou, como agora se diz: boas práticas - nunca fizeram mal a ninguém. Daí eu achar que o J. P. Meneses faz muito bem em publicar o seu código. Depois da rádio (Tudo o que se passa na TSF), ele lança bases para a blogosfera. Os meus parabéns!

Nota acrescentada às 22:37: Referencio o começo do código ético e técnico de J. P. Meneses: "Pretende-se que este guia seja uma forma de estabelecer uma relação mais transparente com os eventuais leitores ou uma maneira de a clarificar. Há, ainda, um objectivo suplementar: diz-se, muitas vezes, que não há ética na blogosfera e que, por isso, ela dificilmente poderá ser uma referência. É um contributo;
"1. Obviamente, este GET não é um repositório dos códigos éticos/deontológicos ou dos manuais de estilo jornalístico. Porque não precisa (não é jornalismo) ou porque seria redundante (quando são princípios devidamente incorporados)".

2 comentários:

Anónimo disse...

Não li e conheço pouco do pensamento do autor mas ñ me parece leviano referir, apenas, que me procupa limitar (de alguma forma, qualquer que ela seja) a total liberdade da blogosfera, ainda que a anarquia e a javardice estejam instaladas sem freios, lado a lado com o comedimento e a elegância.

Não será o 'mundo' isto?

Mas outra coisa será instalar a
censura e as limitações de acesso.

Penso que as que existem servem perfeitamente, não me parecendo democrático chegar a impedir as 'bocas' e as 'notícias falsas' que não existem SÓ nos BLOGS.

E as notícias 'deturpadas', 'compradas' e 'vendidas' do jornalismo tradicional, que nos atacam sem que sejam julgadas, senão episodicamente? Que fazer com elas, dado que são lidas, vistas e ouvidas, sem apelo nem agravo, por todo o tipo de gente desprevenida e inocente?

João Paulo Meneses disse...

Obrigado Professor.
A coisa está lançado. Não é minha, não é tua, é de quem a agarrar...