O ALMOÇO DE BLOGUEIROS(AS) DE 25 DE JUNHO
Com permissão de Dionísio Leitão, do blogue Catedral, insiro aqui duas das imagens por ele tiradas no recente almoço de blogueiros(as) de Vila Nova de Gaia (25 de Junho). Ainda que tratadas digitalmente para esconder a identificação de quem assistiu, consegue-se perceber que a primeira imagem reflecte a reunião de comensais e a segunda uma conversa em que eu estou presente (à esquerda) [falávamos amenamente sobre blogues e sua edição em formato de livro, caso do meu interlocutor, que lançou um há pouco tempo, num outro almoço de blogueiros, e que eu fiz referência em Maio passado].
As imagens tem um não sei o quê de fantasmagórico, como se fossem radiografias (aqui uma tíbia, ali um perónio ou acolá um crânio) que o médico coloca numa caixa de luz para mostrar e explicar melhor a mazela que sofremos.
Mas há um outro pormenor, a do retoque. Em jornais do começo do século XX, como O Século, quando a fotografia começa a substituir o desenho, persiste a ideia do traço, que em fotografia dá no retoque, que também se encontra na pintura. Primeiro, porque as pessoas e os objectos fixados nas imagens não teriam os contornos julgados necessários para uma boa impressão. Depois, porque a imagem precisa de delimitar o espaço face ao texto e de afirmar a sua força, pelo que nada melhor do que linhas fortes, como se fossem estiletes a separar colunas de jornal. Isso - em especial quando se consulta um jornal da época - remete de novo para o fantasmagórico, como acima escrevia. Na realidade, a fotografia, por mais fiel que seja, é sempre uma representação. O seu realce equivale à emoção de quem escreve, para alcançar a compreensão e aceitação de quem lê.
Um inquérito
Durante o almoço fiz circular uma informação de que iria mandar um inquérito aos comensais para saber melhor os seus hábitos de blogar. Logo, no começo da semana, enviei o dito inquérito. Confesso que não tive o êxito que esperava, mas recebi informações interessantes de alguns mais colaborantes. Um resolveu colocar, anteontem, as respostas no seu blogue, Food-i-do [tradução literal do nome do blogue: Alimentação que eu faço!]; aconselho uma visita a este blogue do Porto.
2 comentários:
aqui a tíbia, ali um perónio ou acolá um crânio, ajudam a exemplificar o aparente cenário virtual que a teia de relações nos blogues promove.
É uma questão de tempo, Rogério! Esta semana terás a resposta ao inquérito que não está esquecido.
Abraço
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