
Vejamos [é assim, na linguagem pós-moderna]. Eu tenho andado numa roda viva, sem tempo para ver televisão.

A "dignidade" do título do jornal do Porto fere a compreensão do sucedido (explica mal o que aconteceu). Não sei onde se pode encontrar "dignidade" num programa que "não favorecia a imagem da estação", como se continua a ler no mesmo diário.

Mas acho pitoresco (à falta de melhor designação) o título na capa do 24 Horas: "Brincadeira de Penim atira concorrente para o hospital". Numa imagem pequena, vê-se a(o) concorrente; na imagem maior, o novo director de programas da SIC. Dentro do jornal, percebe-se: "Gisele" (que afinal é Sérgio) quis mostrar maior empenho no incêndio a fingir, com que acabou o programa de ontem, caiu e partiu uma omoplata.
E este jornal esclarece que a SIC se esqueceu de passar as imagens do jovem Sérgio. Mas está tudo bem, até porque a Freemantle tem seguro. Os outros jornais não se referem ao acidente, possivelmente muito importante para a compreensão da história contemporânea de Portugal.

O mesmo jornal 24 Horas fez, aliás, tema de capa da edição de ontem, numa história de continuidade dada a relevância do tema (e como se pode ver na imagem).
Notas para compreensão desta mensagem: 1) a Freemantle era a produtora do reality show agora suspenso, 2) o programa estreara a 16 deste mês e consistia "num concurso em que um grupo inicial de 11 homens se travestia e, ao longo de dez semanas, aprendia e adoptava comportamentos tidos como tipicamente femininos, com o objectivo de alcançarem uma imagem e comportamento convincentes de mulher" (extracto retirado da notícia do Público de hoje),

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