AINDA SOBRE O GU-GU-DA-DA, O GLUGLU E O QUÁQUÁ
Um leitor do blogue, Paulo Ferreira, colocou o seguinte comentário: "Esta é uma campanha publicitária a refeições com alimentos provenientes de aves. O engraçado é que em nenhuma delas aparece o nome de uma única ave. Será esta a antecipação de um problema que ainda não temos? Será esta uma medida de comunicação de crise, por antecipação para os industriais de alimentos que utilizam como «matéria-prima» alguns produtos provenientes de «bens de risco», segundo alguma opinião pública"?
Realmente não aparecem nomes de aves, pois temos sons onomatopaicos nos títulos dos pratos, mas estes referem-se a aves específicas: o perú e o pato. Não creio haver uma estratégia de crise por detrás das designações, mas tão só produtos orientados para um público-alvo específico: jovens pais e seus pequenos filhos.
Agora, perante a questão posta, se calhar o lançamento no mercado de pratos com aves não se terá dado no momento oportuno. Contudo, não podemos esquecer que a tradição do Natal que se aproxima inclui o perú (e até o pato) na ementa - e, não havendo conhecimento de casos em Portugal até lá, haverá certamente consumo da carne dessas aves. Assim, trata-se de um assunto a acompanhar.
1 comentário:
Creio que se trata somente de publicidade muito criativa.
Claro que nem a agência publicitária nem o anunciante (a marca Nobre) ignoram a gripe das aves. Mas com ou sem gripe, há que chamar a atenção de qualquer forma. E usa-se um recurso linguístico (as onomatopeias) para fazê-lo.
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