THE SUNDAY TIMES (2)
Richard Branson, da Virgin, é a personalidade que mais espaço ocupa no Sunday Times de hoje. Por um lado, a sua empresa vai lançar-se no turismo espacial, com o avião galáctico da Virgin a descolar de um local perto de Roswell, no Novo México, deserto conhecido pelos fãs dos OVNIS (objectos voadores não identificados, ou UFO, na designação inglesa) e das presumíveis autópsias de extra-terrestres.
Por outro lado, Branson procura combinar (e fundir) a Virgin Mobile (celulares) com a NTL (operador inglês de televisão por cabo). A ideia é ter um pacote de quatro meios: televisão, banda larga, telefone fixo e telefone móvel. Complementarmente, a marca NTL desaparece, dando origem a uma só marca - a Virgin. Claro que os accionistas minoritários da Virgin (28%) precisam de ser convencidos, mas o negócio parece ir para a frente.
A acontecer isto, significa que o mercado de telecomunicações não volta a ser o mesmo. Aliás, a própria BT (British Telecom) anuncia parcerias com alguns grupos de media, incluindo a BBC e a Warner Music, lê-se no texto que venho a seguir, escrito por Mark Kleinman e Matthew Goodman, possibilitando o descarregamento de conteúdos a partir de um novo equipamento de gravação em desenvolvimento. Também a BSkyB planeia para o próximo ano lançar um serviço telefónico baseado na internet.
Todos estes anúncios prenunciam uma súbita mudança na paisagem dos media. De um ou outro modo, a palavra convergência volta a estar na ordem do dia e a surgir como um força motora da mudança.
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