A 14 de Maio de 2004 colocava aqui no blogue uma mensagem que incluía o seguinte: "A notícia editada no jornal Público, do passado dia 1, não foi ainda desmentida pela administração da RTP, proprietária do museu. Para além da possível transferência do património para o Museu das Comunicações, a notícia informa que uma parte do acervo pode ir para a sucata, o que seria lamentável. Apelo ao bom senso de quem manda nestas coisas para que repense o futuro de tão importante museu. Peço a todos os internautas que consultem o blogue A Minha Rádio e assinem a petição. Por favor, visitem ainda o sítio Rádio no Sapo".

Agora, volvidos dois anos, o mesmo Público (em notícia de ontem) dá nota do futuro do museu da rádio: sai da rua do Quelhas, onde ocupa 600 metros quadrados, para ocupar instalações no edifício da avenida Marechal Gomes da Costa, num espaço de 320 metros quadrados.

O jornal ouviu duas fontes: Manuel Bravo, defensor do modelo inicial do museu, e Pedro Jorge Braumann, o novo director do Centro de Documentação e do espaço que vai albergar o museu. São duas posições distintas. Para mim, o museu ficar na rua do Quelhas ou transferir-se para a avenida Marechal Gomes da Costa é secundário. Mas o espaço total de alojamento das peças sim, é deveras importante. Se for verdade o que o jornal escreveu, o espaço é manifestamente reduzido, mesmo que se exponham apenas as peças mais valiosas. Por exemplo, reconstituir um estúdio de rádio ou apresentar pedagogicamente os modelos de rádio. O próprio Pedro Braumann admite que o espaço de reservas do museu será uma situação provisória, o que não é muito entusiasmante.
O certo é que o museu está já fechado desde o começo do mês. NÃO SE FAZ UMA COISA DESTAS. Temos direito à indignação!
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