Com a qualidade a que já nos habituou, saíu o número 9 da revista aguasfurtadas, com três componentes e seus responsáveis: Letras (Luísa Marinho e Rui Manuel Amaral), Artes Visuais (Leandro Ribeiro e Francisco Eduardo) e Música (Pedro Junqueira Maia).

Destaco - trata-se de mero gosto pessoal - o texto de Miguel Lorga Miranda, De que falamos quando falamos do riso. O autor escreve sobre o riso ao longo da humanidade, e da sua não consensualidade em termos de espaços culturais, apesar da sua larga importância. Para S. Bento, por exemplo, nos instrumentos de boas obras como regras, "Não dizer palavras vãs ou que provoquem o riso; não gostar de rir muito nem à gargalhada". O evitar o riso estava na base da escala da humildade. Também Santo Agostinho, olhando para o seu passado, identifica o riso como algo que passou. Já na oração de S. Francisco estipulava-se o oposto: "Onde houver tristeza, que eu leve a alegria".

Este número será apresentado no dia 6 de Julho, a partir das 21:30, nos Espaços JUP (Rua Miguel Bombarda, 187), no Porto, com a realização de um espectáculo que incluirá as actuações dos projectos Mana Calórica e Las Tequillas.
Visite o blogue da revista aguasfurtadas aqui e veja o primeiro vídeo de promoção do número nove aqui.
1 comentário:
há cerca de 6 anos que circulo pelos blogues...e desconhecia este espaço - admito que talvez já me tenha sido referido por alguém amigo! foi hoje a visita. gostei!
abraço carlos pf
http://podiamsermais.weblog.com.pt/
http://aminhaverdadeiranatureza.blogspot.com/
Enviar um comentário