JURA
Jura é o nome da nova novela da SIC, a ser emitida depois das 23:00. Envolvendo problemas com dinheiro, dúvidas existenciais, crises amorosas e sexualidade de um grupo de casais amigos, a novela é hoje tema da secção "Media", do Público, assinada por Maria Lopes (e que tem muita qualidade, fazendo lembrar as melhores páginas dos media do Diário de Notícias nestes últimos três anos).
A produtora da novela e o director se programas apostaram na história à espera de grandes níveis de audiência, o que ainda se não verificou. Felisbela Lopes, docente da Universidade do Minho, interrogada pela jornalista, afirma que a concorrência da TVI é grande, com uma novela na recta final e outra muito bem aceite desde o início, além de que as caras dos protagonistas são já muito conhecidas dos telespectadores do canal. Outra reflexão com a qual estou de acordo é a fornecida por Eduardo Cintra Torres (ECT), crítico de televisão e estudioso dos media. Para ECT, o enredo destina-se a um público urbano, entre os 25 e os 35 anos, independentes e consumistas, que não estão disponíveis para ver televisão a essa hora. Quem vê televisão, e novelas, são as donas de casa e os idosos, "e isso a SIC não consegue mudar".
Comentários meus: há novelas, como os Morangos com açúcar e Floribella, que têm grandes índices de jovens a assistir, contrariando a ideia de que os jovens migraram para a internet, o que leva estas séries a entrar no pós-noticiário das 20:00, ou seja, no coração do prime time. Depois, ainda é cedo para medir as audiências, tendo como exemplo o fraco arranque de Floribella face aos Morangos com açúcar, quando agora o programa da SIC se bate em pé de igualdade e supera-o mesmo em termos de audiências (o que sucedeu no caso de anteontem, e em que o share da SIC ficou abaixo da TVI apenas 0,2%). Além disso, as palavras de uma responsável associativa, Ana Cid Gonçalves, deixaram-me a reflectir: uma novela em que os temas sejam charros, sexo e álcool - em horário ainda dentro do prime time - "não apontam caminhos". De uma novela espera-se entretenimento e actualidade de temas mas não deformação moral.
2 comentários:
Apesar de concordar com as criticas ( basta realmente ver televisão ou estar atento ao dia-a-dia ) e de muitas vezes já me ter apetecido deixar esta nau meio afundada, este país de lutos eternos, preso por um reumatismo cerebral, sentado a olhar o mar, balbuciando saudade. Este país por cumprir...
No entanto, não posso deixar de ser patriota... Não aprendi o hino num qualquer jogo de futebol, não reconheço a minha bandeira por ser as cores de um selecção... Uma bandeira nunca será apenas isso! ...Sangue, suor e lágrimas... de quem acreditou dar vida por um futuro... por uma bandeira, por uma ideia, por um Portugal... Não os julguem, mesmo que esse futuro seja feito de imperfeições e falhanços!
Por isso não critiquem quem tem audácia e ânimo de quem inova, de quem cria ou é arrojado. Ainda ontem estavam dois tipos no autocarro a comentar o anúncio da Optimus, parecem incrivel que reprovem estas inicitivas ainda mais de uma empresa que investe em cultura (ex:optimus open air) e é portuguesa. Eu acho de louvar este tipo de posturas ainda mais tão arriscadas como propondo ter pessoas normais a dar a cara e a sua própria opinião.
não sei porque q a novela não foi assim tão má nem fora da realidade pois não? as pessoas tem vergonha e sao hipocritas... dõ me nausias,parece as beatas da igreja dizem dentro da igreija q tem de ser boas e os outros tb e dp tiram do comer para os pobres (banco alimentar)
para levarem para casa...quando recebem reformas de 400contos
2000 euros por mes
este pais é uma vergonha
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