
A produtora da novela e o director se programas apostaram na história à espera de grandes níveis de audiência, o que ainda se não verificou. Felisbela Lopes, docente da Universidade do Minho, interrogada pela jornalista, afirma que a concorrência da TVI é grande, com uma novela na recta final e outra muito bem aceite desde o início, além de que as caras dos protagonistas são já muito conhecidas dos telespectadores do canal. Outra reflexão com a qual estou de acordo é a fornecida por Eduardo Cintra Torres (ECT), crítico de televisão e estudioso dos media. Para ECT, o enredo destina-se a um público urbano, entre os 25 e os 35 anos, independentes e consumistas, que não estão disponíveis para ver televisão a essa hora. Quem vê televisão, e novelas, são as donas de casa e os idosos, "e isso a SIC não consegue mudar".
Comentários meus: há novelas, como os Morangos com açúcar e Floribella, que têm grandes índices de jovens a assistir, contrariando a ideia de que os jovens migraram para a internet, o que leva estas séries a entrar no pós-noticiário das 20:00, ou seja, no coração do prime time. Depois, ainda é cedo para medir as audiências, tendo como exemplo o fraco arranque de Floribella face aos Morangos com açúcar, quando agora o programa da SIC se bate em pé de igualdade e supera-o mesmo em termos de audiências (o que sucedeu no caso de anteontem, e em que o share da SIC ficou abaixo da TVI apenas 0,2%). Além disso, as palavras de uma responsável associativa, Ana Cid Gonçalves, deixaram-me a reflectir: uma novela em que os temas sejam charros, sexo e álcool - em horário ainda dentro do prime time - "não apontam caminhos". De uma novela espera-se entretenimento e actualidade de temas mas não deformação moral.
2 comentários:
Apesar de concordar com as criticas ( basta realmente ver televisão ou estar atento ao dia-a-dia ) e de muitas vezes já me ter apetecido deixar esta nau meio afundada, este país de lutos eternos, preso por um reumatismo cerebral, sentado a olhar o mar, balbuciando saudade. Este país por cumprir...
No entanto, não posso deixar de ser patriota... Não aprendi o hino num qualquer jogo de futebol, não reconheço a minha bandeira por ser as cores de um selecção... Uma bandeira nunca será apenas isso! ...Sangue, suor e lágrimas... de quem acreditou dar vida por um futuro... por uma bandeira, por uma ideia, por um Portugal... Não os julguem, mesmo que esse futuro seja feito de imperfeições e falhanços!
Por isso não critiquem quem tem audácia e ânimo de quem inova, de quem cria ou é arrojado. Ainda ontem estavam dois tipos no autocarro a comentar o anúncio da Optimus, parecem incrivel que reprovem estas inicitivas ainda mais de uma empresa que investe em cultura (ex:optimus open air) e é portuguesa. Eu acho de louvar este tipo de posturas ainda mais tão arriscadas como propondo ter pessoas normais a dar a cara e a sua própria opinião.
não sei porque q a novela não foi assim tão má nem fora da realidade pois não? as pessoas tem vergonha e sao hipocritas... dõ me nausias,parece as beatas da igreja dizem dentro da igreija q tem de ser boas e os outros tb e dp tiram do comer para os pobres (banco alimentar)
para levarem para casa...quando recebem reformas de 400contos
2000 euros por mes
este pais é uma vergonha
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