Após ler hoje, no Diário de Notícias e no Público, as (novas) afirmações da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, sobre o destino traçado do Museu de Arte Popular, não posso deixar de manifestar a minha tristeza e profunda preocupação.
O que vai colocar no espaço do museu actual não será bem um museu mas plasmas, coisas imateriais que estão bem na internet e nas empresas de telecomunicações e media mas que não é preciso gastar dinheiro do erário público com elas.
Leio no Público (e também no Diário de Notícias) o que a ministra disse e fico espantado: "A vida dos museus não é eterna. Eles nascem, vivem e morrem. Não devemos estar presos a uma atitude conservadora".
TAMBÉM OS MINISTROS VIVEM E MORREM. Quando desaparecem ou são substituídos, uns são recordados pela boa obra feita, outros por medidas estranhas, obcecadas e, com toda a probabilidade, erradas. Penso isso da posição de Isabel Pires de Lima, quando fala em política cultural.
Observação: relembro o que a ministra dizia, no dia 24, ao Diário de Notícias: "Não faz sentido que aquele museu esteja hoje ali". Não é estranha a emissão de tão ziguezagueantes soundbites sobre o mesmo tema?
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