- "Batista, Cena, King Booker, Under taker… Dizer estes nomes ou falar chinês com alguns pais será quase o mesmo, mas os mais novos sabem quem são todos estes heróis das lutas “a fingir”, assim como todos os golpes do Wrestling.Basta ir a uma escola na hora do intervalo e é ver os meninos ou a tentar imitá-los, ou a jogar com os bonecos. A violência está na televisão, está nos recreios, e também nas salas de aula. A culpa não é só da televisão, é acima de tudo da educação, do que as crianças aprendem em casa e sobretudo do que não aprendem por falta de tempo dos pais".
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
AINDA SOBRE O WRESTLING (TEXTO MEU)
Ler igualmente Ana Filipe, em O Sesimbrense (16 de Janeiro):
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2 comentários:
Caro Rogério Santos,
O fenómeno wrestling, pela carga violenta que em si encerra, deveria ter dos media televisivos uma maior atenção e um maior cuidado na sua transmissão.
Para muitos miúdos é difícil perceber quanto daquilo que estão a ver é mera simulação, treinado e ensaiado ao mínimo pormenor. E são muitos os que acreditam que nada daquilo pode magoar porque o seu herói, depois de ter abandonado o ringue de maca quase sem se conseguir mexer, no programa seguinte, lá está, pronto para mais uma sessão de pancada.
E replicam a brincadeira no irmão, no vizinho, no amigo. Sem noção de que um gesto mais mal medido durante a brincadeira pode ter consequências para toda a vida.
O cuidado deve começar nos pais, claro, mas as televisões não se podem demitir das suas responsabilidades sociais, mesmo quando estamos a falar num canal privado.
Um abraço.
esta não esperava :)
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