quarta-feira, 2 de maio de 2007

ANUÁRIO DE COMUNICAÇÃO

Televisão, cinema, vídeo, áudio, rádio, consolas e videojogos, imprensa, telecomunicações, TICs e publicidade são os sectores estudados no Anuário da Comunicação 2005-2006, edição recentíssima do OberCom. Dei um pequeno contributo com um texto sobre a rádio (pp. 220-223).

Com tempo, falarei mais em pormenor deste anuário.

O OberCom é dirigido por Gustavo Cardoso.

1 comentário:

Vítor Soares disse...

Numa primeira leitura do Anuário da Comunicação 2005-06, os três artigos do sector da rádio merecem-me algumas notas críticas

1 - Imprecisões factuais no artigo "A Rádio em Portugal-Estado da Arte em 2006":
a) A alteração do perfil do RCP de "rádio de êxitos antigos para emissora com forte incidência informativa" ocorreu em 29 de Janeiro de 2007 e não no período considerado no Anuário.
b) Em bom rigor, não se pode dizer que "com o incêndio do Chiado, em Agosto de 1988, a TSF fez a primeira cobertura jornalística em directo". Para não irmos mais longe basta evocarmos as reportagens do RCP, em 1967, por ocasião das grandes cheias que assolaram a região de Lisboa. A referência a esse e a outros acontecimentos que tiveram uma cobertura radiofónica inovadora, como a utilização de um helicóptero no circuito automóvel de Vila Real, pode ser encontrada em http://pagina.vizzavi.pt/~nc22723a/radio.htm
onde também se dá conta do papel precursor na reportagem radiofónica que tiveram, nos anos 60 e 70, alguns programas do RCP e da RR: "PBX", "Tempo Zip", "Página 1" e "Movimento".
c) Também me parece uma expressão pouco canónica, para uma publicação deste tipo, dizer que a TSF emitiu experimentalmente em 1984 e "a sério em 1988".

2 - Para além da apreciação qualitativa, obviamente subjectiva, dos dois textos que integram o capítulo "Olhares sobre a Comunicação" não posso deixar de referir a diminuta dimensão atribuída ao meio rádio no capítulo da caracterização dos diferentes sectores da comunicação. Embora sabendo que a rádio é vista como o parente pobre dos média convém assinalar a desproporção quantitativa da análise: 7 páginas para a rádio, onde se colige e reformata informação já produzida anteriormente pela Marktest; 10 páginas para a televisão; 63 páginas para o cinema; 13 páginas para o vídeo; 16 páginas para o áudio; 10 páginas para as consolas e videojogos; 15 páginas para a imprensa; 11 páginas para as telecomunicações; 31 páginas para as TIC's; e 35 páginas para a publicidade.