sexta-feira, 12 de setembro de 2008

SOBRE O COMUNICADO DA DIRECÇÃO-GERAL DAS ARTES PUBLICADO ONTEM


Ontem, publicava aqui um comunicado da Direcção-Geral das Artes, intitulado Concursos de apoio às artes 2009. A leitura da notícia editada hoje no jornal Público (assinada por Vanessa Rato) serviu-me para contextualizar.

A notícia indica que a garantia dada pela Direcção-Geral das Artes da abertura dos concursos aos subsídios do Estado à criação artística (música, artes plásticas, teatro, dança, design e arquitectura) é resposta "às acusações da Plateia, uma das maiores associações de artes performativas do país, que anteontem lançou um comunicado intitulado Este Ministério da Cultura não serve para Portugal em que critica a DGArtes por não ter ainda publicado a portaria que vai regulamentar os concursos a partir deste ano, substituindo o anterior modelo, criado em 2006 pelo ministério de Isabel Pires de Lima, e que nunca chegou a ser aplicado" (ver blogue
Plateia, da associação com o mesmo nome, do Porto).

Confesso que, na véspera, lera apressadamente a notícia sobre o comunicado da associação Plateia, pelo que não dei o devido relevo e não fiz qualquer referência a esse ponto de vista. É óbvio que sei por formação académica que o comunicado de uma entidade oficial surge sempre como resposta a algum acontecimento ou tomada de posição, mas não reflecti em tal. Apenas considerei o interesse da informação (noticiabilidade, como se diz no jargão jornalístico).

Apesar de o blogueiro não pretender seguir o estandarte da objectividade e não possuir um código ético específico de alerta para a tendência (social, política, cultural, religiosa) que segue, pois se percebe logo que muitas das observações que expressa são pessoais, deve haver um equilíbrio no que diz e escreve. A respeitabilidade que se constrói ao longo de anos a isso exige. O blogueiro não pode ser ingénuo ou distraído, pelo que, não querendo dar razão a um ou outro dos lados, porque não está inteirado da situação, escreve esta nota de esclarecimento. Para seu benefício e de quem o lê.

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