A rádio foi, num tempo, o centro do serão familiar: o relógio acertava-se pelo sinal horário da Emissora Nacional, ouvia-se o noticiário lido por João da Câmara, o aspecto físico de quem falava era apenas comprovado em revistas, que se esgotavam rapidamente. Era o tempo do "estimado ouvinte" [Eduardo Street, (2006). O Teatro Invisível. História do Teatro Radiofónico. Lisboa: Página 4, p. 115].
"Um dos grandes fascínios da rádio é levar cada auditor a visualizar tudo aquilo que escuta" [Matos Maia (1995). Telefonia. Mem Martins: Círculo de Leitores, p. 195].
2 comentários:
entao???
E hoje já não é assim. A rádio é um monstro frio e possuído pelo conceito da Playlist, e maus profissionais.
O problema das rádios hoje em dia é ter pessoas que não sabem trabalhar em rádio.
Longe vão os tempos em que as rádios nacionais iam procurar talentos ás suas irmãs locais.
É muito diferente trabalhar na rádio e trabalhar em rádio, hoje a maior parte dos profissionais faz o primeiro.
Perdeu-se a magia em favor de audiências (que mesmo assim não aparecem).
Comecem a apostar em locutores locais, que ainda reservam a magia de fazer rádio para o ouvinte.
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